Monique Edelstein
Quanta educação não é mesmo?
Alguém nos pede algo, fazemos e ao recebermos um agradecimento, disparamos um “Imagina, não foi nada!!!”
Cada um tem qualidades únicas, talentos particulares, habilidades individuais e por cada uma dessas características somos reconhecidos.
Uma vez que eu reconheça não ter habilidade para realizar algo e saiba que um colega é tremendamente habilidoso, que o que eu levaria horas para solucionar, ele surge com a resposta em minutos, e resposta de qualidade, significa que reconheço no outro a capacidade e reconheço em mim a não capacidade para tal. Afinal, somos seres humanos e como tal, incompletos, (creio ser bem aqui que reside a beleza das relações humanas, embora às vezes seja um tantinho difícil de superar) busco então, minha complementaridade no outro.
Desde pequenos fomos “educados” a não fazer alarde sobre o que somos, sobre o que fazemos bem, sobre nossas qualidades, e então, quando adultos, temos que demonstrar essas qualidades, elaborar cartas de apresentação, Currículos fabulosos, falar de nossos feitos, de nossas realizações, exibirmos nossas melhores habilidades e competências.
Para aplacarmos o “feio” sentimento de exibicionismo, nos esmeramos na apresentação e fechamos com um humilde “Imagina, foi fácil!”
Pensa então o outro: “Foi fácil para você, eu não tenho a menor idéia de como chegar a isso!”.
Resta então um sentimento amargo para ambos. Observe: você se esforçou sim, a solução que você apresentou levou anos de seu desenvolvimento para chegar a este ponto e ao outro, assume que não houve esforço seu. Ao solicitante, uma sensação de derrota, de incompetência, “nem o meu agradecimento vale”!
Pense bem, o que é fácil para você pode ser perturbador para seu colega, e vice-versa.
Receber agradecimentos e reconhecimento é uma arte que na vida adulta precisamos reaprender, precisamos compreender que ser reconhecido e aceitar de coração aberto só faz aumentar nossa satisfação em realizar aquilo que gostamos e fazemos bem. Além do que permite ao outro uma porta sempre aberta por onde trocas podem ocorrer sem temores.
As relações humanas são isso, são trocas constantes. Dizia Platão que os seres humanos são incompletos e que precisam encontrar sua outra parte.
O que é Coaching e como pode me ajudar?
O Coaching é um processo com começo, meio e fim, fundamentado em bases teóricas consistentes validadas cientificamente, suportado por ferramentas e metodologia. Trata-se de uma relação de parceria entre o Coach (profissional especializado) e o Coachee (a pessoa interessada em se desenvolver), onde o Coach faz o papel daquele que instiga o Coachee a refletir e encontrar as respostas que necessita para evoluir em suas aspirações, sejam elas em quais áreas forem.
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08 fevereiro, 2009
Nossos julgamentos nos distraem da verdade
Monique Edelstein
Quantas vezes já nos pegamos como que espanando de nossas idéias e pensamentos algumas verdades por crer que não serão compreendidas ou mesmo aceitas?
Quantas vezes buscamos por justificativas de comportamentos e atitudes para adaptar as respostas recebidas à nossa imobilidade?
Quantas vezes, mesmo sabendo que o caminho a ser desenvolvido é um, concordamos com outro, por medo de assumirmos nossas verdades?
Quantas vezes ocultamos nossas verdades por julgarmos que o Universo ao nosso entorno não entenderia ou aceitaria nossas propostas. O que não fazemos apenas com as nossas propostas, muitas vezes já elevamos nossas vozes para dizer: “Você ta maluco! Isso nunca vai acontecer!” ou então, “Imagina só se isso pode dar certo nessa empresa!”, ou ainda, em pensamento: “Eu é que não vou abrir a minha boca!” para logo em seguida, alguém surgir com a mesma solução e ela ser prontamente aceita pelo grupo com alvoroço. (Como você se sente nesse momento?)
Nossos julgamentos são isso, uma grande armadilha no processo de desenvolvimento de nossas vidas, são os filtros que construímos ao longo do tempo e que nos refreiam por razões inexplicáveis, e, quando olhamos para traz o que vemos é um trilho de oportunidade perdidas.
Então, garantimos para nós mesmos que da próxima vez será diferente. Qual nada, voltamos a montar nossas próprias armadilhas. Definitivamente não precisamos de nenhuma ajuda para essa tarefa.
Para as verdades alheias então, temos um caminhão de explicações e justificativas. Sempre julgando saber mais, o que é melhor para todos, que, neste caso seria, não mexer no frágil castelo de cartas marcadas.
Por que impedimos o processo da busca do novo, de encontrar alternativas, de sair da caixa, de correr riscos?
O que nos faz julgar que a ação é certa ou errada? Quanto medo eu tenho de acertar?
Dizem que nosso maior medo é o de brilhar, que o que nos assusta é assumirmos nosso papel frente ao mundo. Que medo é esse?
O nosso julgamento está a serviço da nossa evolução ou da nossa paralisia?
Quantas vezes já nos pegamos como que espanando de nossas idéias e pensamentos algumas verdades por crer que não serão compreendidas ou mesmo aceitas?
Quantas vezes buscamos por justificativas de comportamentos e atitudes para adaptar as respostas recebidas à nossa imobilidade?
Quantas vezes, mesmo sabendo que o caminho a ser desenvolvido é um, concordamos com outro, por medo de assumirmos nossas verdades?
Quantas vezes ocultamos nossas verdades por julgarmos que o Universo ao nosso entorno não entenderia ou aceitaria nossas propostas. O que não fazemos apenas com as nossas propostas, muitas vezes já elevamos nossas vozes para dizer: “Você ta maluco! Isso nunca vai acontecer!” ou então, “Imagina só se isso pode dar certo nessa empresa!”, ou ainda, em pensamento: “Eu é que não vou abrir a minha boca!” para logo em seguida, alguém surgir com a mesma solução e ela ser prontamente aceita pelo grupo com alvoroço. (Como você se sente nesse momento?)
Nossos julgamentos são isso, uma grande armadilha no processo de desenvolvimento de nossas vidas, são os filtros que construímos ao longo do tempo e que nos refreiam por razões inexplicáveis, e, quando olhamos para traz o que vemos é um trilho de oportunidade perdidas.
Então, garantimos para nós mesmos que da próxima vez será diferente. Qual nada, voltamos a montar nossas próprias armadilhas. Definitivamente não precisamos de nenhuma ajuda para essa tarefa.
Para as verdades alheias então, temos um caminhão de explicações e justificativas. Sempre julgando saber mais, o que é melhor para todos, que, neste caso seria, não mexer no frágil castelo de cartas marcadas.
Por que impedimos o processo da busca do novo, de encontrar alternativas, de sair da caixa, de correr riscos?
O que nos faz julgar que a ação é certa ou errada? Quanto medo eu tenho de acertar?
Dizem que nosso maior medo é o de brilhar, que o que nos assusta é assumirmos nosso papel frente ao mundo. Que medo é esse?
O nosso julgamento está a serviço da nossa evolução ou da nossa paralisia?
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