Monique Edelstein
O que você precisa para ser feliz? Ser mais rico, ser mais bonito, ser mais instruído?
O que você precisa para se dar conta de que já possui o necessário para ser feliz?
Eu tinha uma garrafa de Moet, guardada para uma ocasião especial, e sempre que olhava para a garrafa algo me vinha como razão para esperar mais um pouco.
Esperar mais o que??? O que me aguardava o dia de amanhã, o que ele me traria que valesse mais a pena do que aquele momento onde eu estava com pessoas queridas, todos saudáveis, um dia de sol maravilhoso, cachorro para um lado, crianças para o outro. Naquele momento nada podia me fazer sentir mais alegria. Então, alguém decidiu, vamos a Moet!!! E lá fomos, e eu posso garantir que aquela hora foi a hora.
O que nos impede de nos crermos felizes é que exigimos demais desta Senhora Felicidade, que exige tão pouco de nós.
Parece que nunca a merecemos, que passa ao nosso lado, que não nos enxerga.
Enquanto você espera por uma razão para encontrar com a Felicidade ela está lá, cansada de esperar que você a chame para compartilhar com você a sua vida.
Um cheiro bom, uma comida gostosa, o som da risada de uma criança, o seu cachorro lhe esperando em casa, o preparativo para uma viagem tão esperada, um filme com as amigas, um cobertor gostoso com o seu amor.
Levantar-se de sua cama e poder escolher viver um dia feliz, escolher dar bom dia com um sorriso no rosto, deixar que o carro ao lado entre na sua frente, pequenas atitudes que podem modificar tudo ao seu redor.
Chame a Felicidade para a sua vida que ela vem! Ela não é assim tão exigente.
A felicidade é simples, ela não precisa de fogos de artifício, não precisa de vestido de gala. (Já tive momentos muito felizes de chinelos).
Não é ser uma Polyana, mas ser alguém que acredita na possibilidade de que pode sim atuar sobre a própria vida construindo um ambiente em torno de si onde se possa valer a pena viver.
Olhar o outro lado da dor, da dúvida, tudo tem pelo menos dois lados, algumas coisas tem até mais do que dois. E quem sabe não é lá outro lado que está a Felicidade brincando de esconde- esconde conosco só pra arrancar um sorriso de nossos lábios.
Tenha a coragem de assumir que você pode ser feliz sim e que depende muito mais de você se permitir.
Agora me diga: O que te faz feliz? O que acalma seu coração? Que música toca na sua alma?
O que você está esperando para ouvir esta música?
O que é Coaching e como pode me ajudar?
O Coaching é um processo com começo, meio e fim, fundamentado em bases teóricas consistentes validadas cientificamente, suportado por ferramentas e metodologia. Trata-se de uma relação de parceria entre o Coach (profissional especializado) e o Coachee (a pessoa interessada em se desenvolver), onde o Coach faz o papel daquele que instiga o Coachee a refletir e encontrar as respostas que necessita para evoluir em suas aspirações, sejam elas em quais áreas forem.
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16 fevereiro, 2009
Os papéis que vivemos
Monique Edelstein
Mesmo antes de nascer nosso papel dentro da família começa a ser definido.
O time que iremos torcer, a profissão que desenvolveremos, o que receberemos de nossos pais que eles não receberam dos pais deles, como seremos educados, com quem andaremos, seremos amigos de quem. Se formos o primeiro filho, sonhos são depositados sobre nossas vidas, dependendo se for menino ou menina, cada um destes sonhos pode assumir uma proporção diferente.
O fato é: nosso papel é determinado antes mesmo que possamos realizar nossa primeira respiração.
Se é de nosso agrado ou não, isso pouco influencia, uma vez que “criança não tem querer” e nossos pais sabem “o que é o melhor para nós”. Fazem isso com a melhor das boas intenções. E então, aceitamos o papel e vivemos nossas vidas muitas vezes dentro de um sapato que machuca o pé.
Quando na idade adulta, permanecemos aceitando papeis que nos são oferecidos porque é o que se espera de nós.
Se nos rebelamos e decidimos que algo deve mudar porque não está OK, enfrentamos resistências ferrenhas de todos os lados. Isso ocorre porque, uma vez que mudamos nossos caminhos, nossos comportamentos, nossas respostas ao mundo, aqueles que conosco convivem precisam repensar os seus papeis também, e, na maioria das vezes, um ou outro não está disposto a mudar, está confortável em seu papel, apenas obedecendo, apenas indo com a maré.
A mudança é muitas vezes um caminho sem volta. O lugar antigo não me atrai mais, eu sinto que não caibo mais naquele molde. É como se a pele tivesse ficado pequena e eu tivesse que rasgar e jogá-la fora.
É preciso coragem, força de vontade, disciplina, atenção a todos os sinais que devem ser observados, a tentação de não desagradar pessoas queridas, a tentação de não ter que assumir a responsabilidade de minhas escolhas, o conforto de ter a quem culpar.
Uma vez me disseram, “Eu descobri que precisava de um chefe para ter a quem culpar!”
Pois é, hoje esse corajoso e dedicado empresário vive a glória de ter encontrado seu caminho, de se responsabilizar por suas decisões e de se congratular pelos seus sucessos. O papel que ele representava não mais existe, dando espaço a uma vida mais criativa e rica de experiências boas, algumas nem tanto, faz parte do jogo. Mas ele está feliz. Muito feliz.
Eu lhe pergunto: no papel que você está vivendo, em qual capítulo é que o sentimento de gratificação e satisfação começarão a aparecer?
Há garantia de que irão aparecer? Quem será o culpado no caso de que o roteiro previsto não se apresente?
O que você pode fazer agora para garantir que esse momento chegará à sua vida?
Mesmo antes de nascer nosso papel dentro da família começa a ser definido.
O time que iremos torcer, a profissão que desenvolveremos, o que receberemos de nossos pais que eles não receberam dos pais deles, como seremos educados, com quem andaremos, seremos amigos de quem. Se formos o primeiro filho, sonhos são depositados sobre nossas vidas, dependendo se for menino ou menina, cada um destes sonhos pode assumir uma proporção diferente.
O fato é: nosso papel é determinado antes mesmo que possamos realizar nossa primeira respiração.
Se é de nosso agrado ou não, isso pouco influencia, uma vez que “criança não tem querer” e nossos pais sabem “o que é o melhor para nós”. Fazem isso com a melhor das boas intenções. E então, aceitamos o papel e vivemos nossas vidas muitas vezes dentro de um sapato que machuca o pé.
Quando na idade adulta, permanecemos aceitando papeis que nos são oferecidos porque é o que se espera de nós.
Se nos rebelamos e decidimos que algo deve mudar porque não está OK, enfrentamos resistências ferrenhas de todos os lados. Isso ocorre porque, uma vez que mudamos nossos caminhos, nossos comportamentos, nossas respostas ao mundo, aqueles que conosco convivem precisam repensar os seus papeis também, e, na maioria das vezes, um ou outro não está disposto a mudar, está confortável em seu papel, apenas obedecendo, apenas indo com a maré.
A mudança é muitas vezes um caminho sem volta. O lugar antigo não me atrai mais, eu sinto que não caibo mais naquele molde. É como se a pele tivesse ficado pequena e eu tivesse que rasgar e jogá-la fora.
É preciso coragem, força de vontade, disciplina, atenção a todos os sinais que devem ser observados, a tentação de não desagradar pessoas queridas, a tentação de não ter que assumir a responsabilidade de minhas escolhas, o conforto de ter a quem culpar.
Uma vez me disseram, “Eu descobri que precisava de um chefe para ter a quem culpar!”
Pois é, hoje esse corajoso e dedicado empresário vive a glória de ter encontrado seu caminho, de se responsabilizar por suas decisões e de se congratular pelos seus sucessos. O papel que ele representava não mais existe, dando espaço a uma vida mais criativa e rica de experiências boas, algumas nem tanto, faz parte do jogo. Mas ele está feliz. Muito feliz.
Eu lhe pergunto: no papel que você está vivendo, em qual capítulo é que o sentimento de gratificação e satisfação começarão a aparecer?
Há garantia de que irão aparecer? Quem será o culpado no caso de que o roteiro previsto não se apresente?
O que você pode fazer agora para garantir que esse momento chegará à sua vida?
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