Monique Edelstein
É curioso como nos chocamos ao perceber que as coisas saíram bem, mesmo contrariando nossas expectativas.
Quantas vezes nos dirigimos a alguém já com idéias pré-concebidas de que seremos mal atendidos, de que teremos de lidar com um sem número de obstáculos e dificuldades, e ainda enfrentaremos problemas que sequer imaginamos.
Para nosso espanto, frequentemente nada disso acontece. Somos surpreendidos com o exato oposto das nossas piores suposições.
O projeto caminha de forma natural, a equipe responde à pressão, soluções inovadoras surgem na hora do cafezinho, os obstáculos são contornados com bom humor e ficam para trás.
E isso nos espanta, é como se estivéssemos torcendo para não dar certo, ficamos incrédulos frente ao sucesso, frente à conquista do objetivo.
Pior ainda é que somos capazes de virar para a equipe e proferir a famosa frase - “não acredito que conseguimos!”
O que sua equipe pensa nesse dado momento pode variar, mas com certeza não é algo positivo, coisas desse tipo:
• Não seríamos capazes?
• O projeto foi mal dimensionado?
• Nossos recursos não atendem às necessidades?
• Nosso chefe aceitou um desafio com a certeza de que falharíamos?
Como você negocia um novo projeto para sua área? Com base em quais aspectos você aceita um desafio que levará para a sua equipe?
Como apresenta este desafio para a equipe e como divide as tarefas dentro do grupo? Quem decide quem fará o que?
Muitas vezes, na ânsia de conquistar alguns pontos frente à nossa liderança acabamos por aceitar projetos sem a devida avaliação, assumindo riscos no lugar de compromissos.
Algo nos faz duvidar que nossa equipe ou fornecedores possam atender nossas necessidades e mesmo assim oferecemos o desafio. Muitas vezes com uma ponta de dúvida que aparece bastante clara seja em nossa fala, ao nosso olhar, em nossa forme de expressar o assunto ou nas frases que deixamos escapar, do tipo “você tem certeza de que é capaz de me entregar isso?” Repetidas vezes ao longo da conversa. “olha que esse projeto é fundamental para a minha posição”, como se não fosse importante para os executores.
Fazer com que equipes bem formadas sejam capazes de superar os mais difíceis obstáculos e saírem fortificadas, depende única e exclusivamente da sua liderança.
A constituição equipe feita de diferentes forças e características pode oferecer um leque de soluções maiores e possibilita o desenvolvimento de projetos cada vez mais audaciosos.
Lembrando que o que motiva pessoas são desafios proporcionais aos seus conhecimentos, o reconhecimento de suas habilidades e competências e a possibilidade de evoluir diariamente erramos feio ao reduzir a motivação e a remuneração dos indivíduos.
A remuneração é obrigação cumprida, a recompensa financeira. Dura no máximo três meses. O reconhecimento e a valorização do individuo duram para sempre.
O que é Coaching e como pode me ajudar?
O Coaching é um processo com começo, meio e fim, fundamentado em bases teóricas consistentes validadas cientificamente, suportado por ferramentas e metodologia. Trata-se de uma relação de parceria entre o Coach (profissional especializado) e o Coachee (a pessoa interessada em se desenvolver), onde o Coach faz o papel daquele que instiga o Coachee a refletir e encontrar as respostas que necessita para evoluir em suas aspirações, sejam elas em quais áreas forem.
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23 novembro, 2009
Quem sabe para onde o próximo passo pode nos levar?
Monique Edelstein
Alguém já disse que em uma jornada o primeiro passo é o mais importante. Concordo em parte. O primeiro passo é, sob certos aspectos, fundamental, é o primeiro degrau a transpor na busca do desenvolvimento pessoal. De outra forma ficaríamos estagnados, paralisados, congelados no tempo e espaço.
Mas... E os próximos?
Uma das coisas que mais escuto é que as pessoas têm medo de transpor esse obstáculo, o que em parte é saudável. O medo nos ajuda preservar a vida e manter os pés no chão. Mas, esse medo do desconhecido não tem como ser debelado se não conhecermos o que está a nossa espera.
Qualquer projeção futura que fazemos baseada em pré-sentimentos, em fatos passados e em aprendizados através da experiência alheia, não passa de pura elucubração.
As chances de que tudo aconteça exatamente como previmos não é lá muito acurada. Com certeza nossa profecia não se realizará, a menos que trabalhemos muito por ela.
O medo mais comum é o de falharmos, diz Theodore Zeldin: “se queremos acertar, temos que dar uma chance ao malogro”. Se eu não der uma chance ao malogro estarei tampouco, ofertando chance ao sucesso, uma vez que eles correm paralelamente. Se quisermos alcançar o sucesso, precisamos estar atentos aos riscos de malogro que nos acompanham e buscarmos formas de liquidá-los à medida que surgirem, pois é impossível prever o que acontecerá.
Cada passo que tomamos é importante e fundamental, pode a qualquer momento nos direcionar para o inesperado, como também para o desejado.
Quem decidirá meus passos serei eu, seja por influencia de terceiros ou escolhas minhas. A decisão final de dar ou não o primeiro passo é minha e apenas minha, a responsabilidade da jornada é minha, o resultado da jornada é meu. Não terei a quem culpar pelo malogro ou aplaudir pelo sucesso.
O fato é que há quem tema muito mais ao sucesso do que ao fracasso. O sucesso, uma vez alcançado, faz com que se instale um sentido de que agora não podemos mais afundar e que o nível de exigência só subirá, que a partir daquele momento nada será aceito exceto o melhor e isso faz com que recuemos e baixemos o nível da nossa própria exigência.
E isso ocorre simplesmente porque nosso medo é de que podemos falhar lá na frente, de novo, o mesmo medo alimentando o ciclo.
Não há como saber com certeza absoluta o que irá acontecer, mas é possível cercar-se de informações e indicadores que sinalizam a qualidade da rota, e se houver algum alerta teremos tempo para corrigir o que for necessário.
Pense no significado da palavra experimentar. Pense no significado da palavra acompanhar. Pense no significado da palavra alcançar.
Alguém já disse que em uma jornada o primeiro passo é o mais importante. Concordo em parte. O primeiro passo é, sob certos aspectos, fundamental, é o primeiro degrau a transpor na busca do desenvolvimento pessoal. De outra forma ficaríamos estagnados, paralisados, congelados no tempo e espaço.
Mas... E os próximos?
Uma das coisas que mais escuto é que as pessoas têm medo de transpor esse obstáculo, o que em parte é saudável. O medo nos ajuda preservar a vida e manter os pés no chão. Mas, esse medo do desconhecido não tem como ser debelado se não conhecermos o que está a nossa espera.
Qualquer projeção futura que fazemos baseada em pré-sentimentos, em fatos passados e em aprendizados através da experiência alheia, não passa de pura elucubração.
As chances de que tudo aconteça exatamente como previmos não é lá muito acurada. Com certeza nossa profecia não se realizará, a menos que trabalhemos muito por ela.
O medo mais comum é o de falharmos, diz Theodore Zeldin: “se queremos acertar, temos que dar uma chance ao malogro”. Se eu não der uma chance ao malogro estarei tampouco, ofertando chance ao sucesso, uma vez que eles correm paralelamente. Se quisermos alcançar o sucesso, precisamos estar atentos aos riscos de malogro que nos acompanham e buscarmos formas de liquidá-los à medida que surgirem, pois é impossível prever o que acontecerá.
Cada passo que tomamos é importante e fundamental, pode a qualquer momento nos direcionar para o inesperado, como também para o desejado.
Quem decidirá meus passos serei eu, seja por influencia de terceiros ou escolhas minhas. A decisão final de dar ou não o primeiro passo é minha e apenas minha, a responsabilidade da jornada é minha, o resultado da jornada é meu. Não terei a quem culpar pelo malogro ou aplaudir pelo sucesso.
O fato é que há quem tema muito mais ao sucesso do que ao fracasso. O sucesso, uma vez alcançado, faz com que se instale um sentido de que agora não podemos mais afundar e que o nível de exigência só subirá, que a partir daquele momento nada será aceito exceto o melhor e isso faz com que recuemos e baixemos o nível da nossa própria exigência.
E isso ocorre simplesmente porque nosso medo é de que podemos falhar lá na frente, de novo, o mesmo medo alimentando o ciclo.
Não há como saber com certeza absoluta o que irá acontecer, mas é possível cercar-se de informações e indicadores que sinalizam a qualidade da rota, e se houver algum alerta teremos tempo para corrigir o que for necessário.
Pense no significado da palavra experimentar. Pense no significado da palavra acompanhar. Pense no significado da palavra alcançar.
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